Esta obra apresenta um estudo sobre o trabalho como crítico de arte de Mario Schenberg, destacando, principalmente, sua atitude como mediador e comunicador da relação artista-obra-público. Utiliza como ponto de partida o pensamento estético e científico do crítico de arte, mas sem dispensar elementos biográficos, analisa, sobretudo, sua produção ligada à crítica de arte, lançando mão do seu pensamento científico e de sua conceituação política apenas como suporte acessório. Para examinar profundamente como se deu a inserção do físico Schenberg no cenário da crítica de arte brasileira, foi escolhido, como recorte da pesquisa, o período dos anos de 1935 (sua formatura na Escola Politécnica da USP) e 1944 (quando organizou a primeira exposição de Alfredo Volpi). A pesquisa utilizou um método analítico, além do exercício comparativo entre dados históricos gerais e fontes primárias e secundárias.