Quem viu não esquece jamais. Uma pequena poetisa-bailarina de cabelos esvoaçantes a passear de mãos dadas com a poesia pela grama do Elefante Branco e pelas quadras de Brasília dos anos 70. Eu vi. E confesso que a princípio pensei que ela fosse um tanto sonhadora demais. Hoje sei que estava certa. Foi Dina Brandão, esta poetisa, quem mostrou para aquele também jovem poeta que a poesia está presa nos livros e é preciso libertá-la, é preciso caminhar junto com ela pela cidade. Por isso, amigo leitor, abra o livro de Dina Brandão com cuidado, senão a poesia pega você pela mão e te leva a passear pela vida...