Quando Francisca Clotilde, a educadora, acabou de contar a história de Tintino, num dos serões espirituais, o enternecimento tomou conta de todos. 'Escreva, Francisca, escreva algumas notas sobre o nosso herói de vida simples', solicitou uma companheira, 'transmita alguma notícia dele aos nossos irmãos do mundo físico'. Depois da prece, passou a escrever, mediunicamente, a história-poema que se encontra neste livro, agradecendo a bondade de Deus. Quando terminou a narrativa, reconstituindo a saga autêntica de um palhaço sensível e afetuoso, a autora mostrava os olhos iluminados de profunda alegria, relembrando a figura de Tintino que os arquivos da memória lhe colocavam à frente do coração. Esse é um episódio em que se reconhecerá o salário dos céus aos que distribuem na Terra coragem e esperança, paz e alegria.