O objetivo de Scott Hahn e Benjamin Wiker nesse estudo é demonstrar que os problemas da crítica histórica não são primordialmente exegéticos, mas filosóficos, e suas raízes intelectuais remontam ao nominalismo do final da Idade Média, quando surgiram maneiras alternativas de ler as Escrituras, estranhas não apenas à Igreja e sua tradição, mas às formas clássicas de interpretar textos. A crítica histórica tem, portanto, a sua própria história, e a consequente subordinação das Escrituras ao secularismo foi a primeira fase de sua politização. Prenúncios dessa abordagem surgiram como parte do processo de subordinação, como, por exemplo, no hábito exegético de Maquiavel de corrigir a história sagrada a partir da história secular ou pagã.