De família rica do Ceará, educado em colégios particulares da Europa, poliglota e erudito, o poeta José Albano torna-se na maturidade um andarilho desempregado e sem residência fixa que morre sozinho no interior da França em 1923 aos 41 anos de idade. Para os que com ele conviveram, 'uma esquisita flor do passado' ou uma 'criatura integralmente despaisada'. Estigmatizado em vida e redescoberto postumamente por Manuel Bandeira, é autor de poemas. Toda a lírica - de dicção ora quinhentista ora bíblica -deste poeta brasileiro que afrontou os padrões, tanto na vida quanto na literatura, é reunida nesta terceira edição de suas 'Rimas', juntamente com perfis biográficos escritos por contemporâneos, em edição organizada por Bernardo de Mendonça.