Dos três grandes artistas visuais que vieram para o Brasil no início do século XIX, dois são bastante conhecidos Rugendas e Debret mas o terceiro só será realmente descoberto agora. O livro Ender e o Brasil reúne toda a produção do artista em sua passagem pelo país, em que atuou como verdadeiro correspondente de viagem para a corte austríaca. Com texto de Julio Bandeira, apresentação de Pedro Corrêa do Lago, introdução de Cornelia Reiter, da Academia de Belas-Artes de Viena e biografia de Thomas Ender elaborada por Richard Wagner, antigo diretor da instituição austríaca. O volume traz também óleos inéditos, técnica que Ender raramente usava. Mas a grande diferença entre Ender, Debret e Rugendas, e aí está a particularidade dele, é que não foi editado nenhum álbum iconográfico na sua época, adianta Bandeira. Ele era como um fotógrafo, artista dos Habsburgos, registrando os lugares por onde passavam. [...]