São quase quinze anos de polêmica em torno de umas das adoções mais utilizadas no país, a adoção direta. Como ela entrou na lei? Como ela saiu do Estatuto da Criança e do Adolescente? Ela ainda existe? O que diz a jurisprudência? O que diz a Doutrina? Ela é igual a adoção à brasileira? O que acontece com quem a tenta? Existe espaço para ela dentro do Sistema Nacional de Adoção? Todos esses questionamentos têm imposto discussões acaloradas acerca do tema, sem um fim pacífico, gerando mais dúvidas do que certezas. Não raro, os que dizem que ela nunca existiu ou que não existe mais se deparam com deferimentos embasados nos vínculos afetivos, com inclusões estatísticas no próprio Sistema Nacional de Adoção. Assim como os que a defendem são noticiados de buscas de crianças, objetos desses procedimentos, com consequente acolhimento em instituições. [...]