"E a hora da sesta, o terrível momento em que meus desejos florescem... sem deter-me nem encurtar o passo, olhando apenas onde ponho os pés, penetro pela porta aberta de um dos casarões. No portal coagulam-se trevas e vapor de urina... - Venha, venha, senhora. Vai ver que jóia, que tesouro!... Aproximo-me mais da moça e, sem tirar minhas luvas, afasto seu cabelo, deixando descoberto o rosto redondo, quase sem sobrancelhas, de olhos rasgados e boca fresca. Deço a seguir pelo pescoço, lentamente, e retiro a seda suja que lhe cobre o peito..."