É Montevidéu, uma Montevidéu atual, velha cidade tomada e degradada; triste e aterradora. De silêncio ignominioso. Nela tem lugar uma conversa entre duas mulheres de gerações diferentes: uma tem quarenta anos, a outra vinte e oito. Ali fora do tempo, unemse três cidades. Buenos Aires, Montevidéu e Santiago. A conversa dá forma a uma única determinação: a luta. Desemboca em um único presente: a morte. A mulher mais velha fala a partir de um estado de perplexidade, sobressalto, que até hoje a invade diante da maneira de entender a vida de um grupo.