Podemos considerar Moisés como um homem de muitos adjetivos. Ora o encontramos denominado como amigo, ora como homem de Deus, ora como servo de Deus. Ele era uma pessoa que não pertencia a si mesma. A vida dele foi marcada pelo constante serviço a Deus e ao povo de Israel. Talvez seja possível dizer que Moisés derivava sua força e determinação de seu relacionamento com Javé. Um relacionamento construído a partir das experiências do dia a dia. As histórias dele têm como pano de fundo o Egito. Um novo faraó proporá a opressão como estilo de vida, mas é justamente diante da morte e da violência que desejam se instalar que, na história, entra também um menino e, em suas mãos, estará a libertação. Ambos estão em paralelo: vida e morte, opressão e libertação. O ministério de Moisés representará uma ruptura radical com a realidade social do Egito. A uma política de exploração e violência, ele opõe uma política de justiça e de compaixão. Nesses ambientes é que devemos decidir quem somos (...)