Sorte, azar e destino. Qual dessas desculpas já demos na vida por falta de posicionamento, escolha ou protagonismo? A partir disso, como seria o resultado se diante de tal falta escolhêssemos a ideia de trabalho, decisão e estratégia? A superação do homem em sua atual circunstância é fruto daquilo que ele decide ser; superação. A decisão de sair de uma zona confortável onde um outro ser e/ou circunstância toma a decisão em meu lugar pode inicialmente ser difícil, há medo do novo e do incompreensível, mas é inegável a mudança na vida de uma pessoa quando ela aprende a decidir. A ascensão da coragem, da força, a compreensão da resiliência, faz de nós seres admiráveis. Tudo isso faz parte do processo de transformação na vida de uma pessoa. O filósofo francês Jean-Paul Sartre dizia: “Não importa o que a vida fez de você. Importa o que você fez com o que a vida fez de você”. Não se pode ter controle de tudo, mas construirmos a ideia em nós de que somos protagonistas de nossa história nos faz deixarmos a vida de reféns, sempre buscando o controle de tudo. Aprender a pensar, aprender a aprender, tudo isso faz parte de um processo de desabrochar no novo. Novo caminho, novo destino, um novo eu. Ao deixarmos de lado as ideias místicas, as ideias que limitam um resultado previsto com base em astros, lidamos com a ideia de protagonismo. Não há problema que não tenha uma solução, não há pergunta sobre problemas que vivemos sem resposta. Há, sim, perguntas erradas. Perguntas erradas geram respostas erradas. No processo de estudar, você aprende a pensar. E quando se aprende a pensar, se aprende a ver o mundo de uma maneira diferente, inclusive a ter perspectivas diferentes do que se via em nossa vida como problemas. A vida é um dom. E como dom é um presente, ou seja, não foi adquirido por esforço próprio, logo, a vida é um presente. Presente que precisa ser vivido de maneira única e digna. Trazer dignidade a este presente é fazer com que a vida não perca seu valor em uma existênci