Por que os desastres aumentam no Brasil e em outras partes do mundo? Quais grupos sociais são mais expostos e ficam mais fragilizados diante de certos perigos? Quais as particularidades e as regularidades das perdas e privações que tais grupos vivenciam nessas circunstâncias? Como os mesmos interpretam os acontecimentos vividos? Por quais razões as instituições públicas não os protegem a contento? Por que os grupos afetados nos desastres se sentem cada vez mais aviltados pela forma como estão sendo tratados por órgãos de emergência e afins? Essas são indagações recorrentes e provocativas no campo do debate multidisciplinar dos desastrólogos, e esta coletânea, em seu Volume IV, se dispõe a respondê-las. E o faz por meio da contribuição analítica e crítica de autores radicados em cinco países (Brasil, Canadá, Chile, México e Portugal) e vinculados a sete diferentes instituições [...]