Este é um livro de maturidade. Nele, o autor celebra a Vida, intensificada pela consciência da Morte. Variando quase o epigrama (a exemplo de "Antibiografia" e de "Vagamundo") até a poética caudalosa e densa de "Senhora das Horas", o autor reafirma aqui o completo domínio de seu ofício, transmutando as vestes da linguagem com se fora um camaleão.