Qual é o lugar do amor na psicanálise? A histérica o disse com seu corpo: do sexo, do ódio, da culpa... do amor. É o quanto sabemos do sexual desde o registro de pulsão, sempre atravessada por linguagem, impossibilitando a satisfação e deixando seus restos no ad infinitum da busca amorosa em fantasia. Isto é Freud, amor de repetição. Cortejar o amor, via sublimação, faz cúmplices Eros e Logos. Dar nome próprio ao objeto amoroso, recriando-o, a cada vez como nova saudade que era na sua forma primeira. Isto é Lancan, amor de invenção.