A mistura de humor mordaz, crítica implícita e ironia implacável, característica da obra de Orlando Bastos, está presente nessa coletânea de contos. Foram histórias escritas com vagar, sem nenhuma pressa, buriladas ao longo dos anos, possuindo uma singeleza magistral, constante e profunda. Por intermédio de uma linguagem densa e compacta, o autor é capaz de todos os ziguezagues para esmiuçar sentimentos e erguer o edifício de contos de O último sábado. Os personagens dessas histórias são atores e atrizes de uma incomum comédia de costumes que atinge a todos os leitores.