A obra discute os fundamentos filosófico-políticos do Direito Internacional Público a partir de chave de leitura dada pela Filosofia Política Contemporânea (Claude Lefort) e pelo pensamento Pós-Moderno. Ela reafirma o caráter fundamentalmente dialético e político do Direito Internacional Público e, ao ressaltar o sentido consuetudinário da noção de Direito, reconhece o Direito Internacional Público como resposta institucional espacial e temporalmente limitada entre diferentes percepções costumeiras sobre o jurídico (vontade, razão). O desenvolvimento da crítica deste livro pretende não apenas reorientar a atual Agenda de Pesquisa e Ensino em Direito Internacional Público, como também apontar para a permanência da possibilidade de experimentalismos institucionais alternativos de regulação jurídica das relações internacionais, a partir de outras raízes jurídicas culturais consuetudinariamente constituídas.