Um pintor, um homem, um génio. Um homem para quem pintar quer dizer ver, e que "viu" o seu século melhor do que ninguém.Profundamente empenhado no seu absoluto... Homem público cuja existência tumultuosa fascinou as multidões, era também uma personagem arisca, secreta e imprevisível. Dos primeiros pombos a lápis de Málaga aos períodos azul e rosa, dos loucos anos de Montmartre às Demoiselles d’Avignon, da explosão surrealista a Guernica, das mulheres em lágrimas à mulher-flor, ele foi aquele que dizia sem descanso: "Eu não procuro, encontro." Marie-Laure Bernadac e Paule du Bouchet reconstituem o destino de um homem que marcou o século xx de forma perene.