Houve quem acreditasse que a globalização e a cultura de massa matariam o romance. No entanto, o escritor mexicano Carlos Fuentes crê que o efeito foi justamente o inverso: a literatura ganhou nova voz ao se dissolver a fronteira artificial que existia entre realismo e fantasia. Além disso, também foi inaugurada uma nova geografia do romance, pois os autores foram situados para além de suas nacionalidades, na terra comum da imaginação e da palavra. Esta é a tese principal defendida por Fuentes no lançamento Geografia do romance.