No ano 70 de nossa era, os romanos destruíram o Templo e arrasaram a cidade de Jerusalém. A independência dos judeus chegou ao fim, e nas décadas que se seguiram a maioria dos judeus que viviam na Judéia (que os judeus passaram a chamar de Eretz Israel, Terra de Israel) foram exilados. Eles nunca perderam, no entanto, a esperança de voltar para casa, e expressaram esse desejo ardente nas orações, nas tradições e na sua literatura. Ao final do jantar anual de Páscoa, o seder, os judeus se desejam: "No próximo ano em Jerusalém"; nos casamentos judaicos o noivo recita "Se eu esquecer de Ti, Jerusalém, que minha destra perca sua destreza" (salmo 137); nas orações diárias se evoca a volta a Sion e a centralidade de Sion no povo judeu (os judeus rezam sempre voltados para Sion).