Livro novo, importado, em estoque. A superfície mais apaixonante da terra é o rosto humano - o aforismo de Lichtenberg, que Belting coloca em epígrafe, marca o tom cativante e provocador da sua pesquisa a partir da qual interroga a universal singularidade da face humana ao longo dos tempos. Onde quer que apareça a imagem do homem, o rosto pulsa como o seu foco central. Todavia, a vitalidade do rosto desafia todas as tentativas em o definir e fixar. A história do rosto começa com as primeiras máscaras da Idade da Pedra e culmina, na nossa época, com rostos digitalmente fabricados, nos quais permanece o seu actuante enigma. O rosto é aqui encarado como meio de interação social, de questionamento individual (no autorretrato), objeto de produção industrial e de desenfreado consumo mediático; é analisado através dos seus avatares, máscara artificial e máscara natural, em perspectiva histórica, antropológica, filosófica e etnográfica.