A obra busca apresentar ao leitor novos horizontes e perspectivas de análise sobre os signos do desejo e da falta, no contexto educacional. Não se trata de criar uma nova pedagogia psicanalítica, nem de transformar o professor em analista. Ambas as funções ocupam lugares diferentes. Referenciando clássicos como Freud e Lacan, a autora defende que a contribuição da psicanálise para o campo da educação deve ser apontando para a necessidade de uma postura reflexiva sobre a tarefa de escutar, supondo uma reconstrução a ser feita pelo professor junto aos alunos.