Este livro examina as contradições e ambivalências que a música popular e erudita suscitam ante o fenômeno da mestiçagem no Caribe Hispânico e no Brasil da primeira metade do século XX. Diante da emergência de uma "cor nacional", a crítica musical confere as cores e o som, procurando segmentar o "artístico" (puro, superior, sério) - e o "popular" (medíocre, vulgar, impuro), sem deixar de elaborar a categoria do "folclore" (o popular genuíno, incontaminado).