Gilbert Durand, discípulo de Bachelard, concebeu esta obra com o objetivo de comtemplar antropologicamente a investigação inaugurada por aquele pensador em A psicanálise do fogo. Ele pretendeu que o seu livro fosse uma espécie de "Jardim" das imagens, que ordenou e classificou segundo uma dinâmica intrínseca, sem recorrer a critérios que lhes fossem exteriores. Esse dinamismo resulta de um trajeto antropológico que leva em conta a homologia do psíquico, do cósmico, do social e mesmo do biológico, organizados numa significação integrada, segundo uma lógica não linear mas constelacional.