Narrativa impiedosa e hilariante da vida, dos amores e dos fracassos de um solteirão alcoólatra, fumante inveterado e obcecado por sexo, com sua visão deliciosamente cáustica e politicamente incorreta da família, do trabalho, do casamento, do amor, do sexo e da sociedade burguesa em geral.Ele bebe, fuma quarenta cigarros por dia, é depressivo, fica desempregado e não tem filhos, apesar das duas "tentativas de suicídio afetivo" - assim chama o casamento - que cometeu. Mas além da visão impiedosa de si mesmo, o narrador dispara uma metralhadora giratória de frases curtas e demolidoras contra a família, o amor, o trabalho e a sociedade em geral. Num tom cáustico e amargo que, ao mesmo tempo, imita a objetividade da narrativa em off de um documentário sobre a vida animal, Mérot analisa a confraria dos beberrões, a infelicidade afetiva de seu anti-herói, sua desastrosa vida sexual, sua saga pelos empregos mais ridículos e seu mergulho no desemprego crônico. Finalmente, ele se torna professor e dá margem a algumas das páginas mais hilárias do romance, ao descrever os percalços da pedagogia moderna numa violenta escola de periferia.Ele bebe, fuma quarenta cigarros por dia, é depressivo, fica desempregado e não tem filhos, apesar das duas "tentativas de suicídio afetivo" - assim chama o casamento - que cometeu. Mas além da visão impiedosa de si mesmo, o narrador dispara uma metralhadora giratória de frases curtas e demolidoras contra a família, o amor, o trabalho e a sociedade em geral. Num tom cáustico e amargo que, ao mesmo tempo, imita a objetividade da narrativa em off de um documentário sobre a vida animal, Mérot analisa a confraria dos beberrões, a infelicidade afetiva de seu anti-herói, sua desastrosa vida sexual, sua saga pelos empregos mais ridículos e seu mergulho no desemprego crônico. Finalmente, ele se torna professor e dá margem a algumas das páginas mais hilárias do romance, ao descrever os percalços da pedagogia moderna numa violenta escola de periferia.