"Talvez as cidades sejam como as constelações, onde as pessoas, assim como as estrelas, perfilam pontilhadas aparentemente tão próximas umas das outras apenas para disfarçar as dimensões siderais do abismo que as separam. Mas esse vazio que fica por fora das pessoas não deve mais provocar medo. O vazio que consome o homem por dentro é infinitamente maior e substancialmente mais aterrador. Por isso, nunca se esqueça de que no fundo somos apenas peões nesse gigantesco jogo cósmico. Meros personagens de um romance puramente alegórico cuja trama carrega simbolicamente a essência dos ensinamentos da Obra Solar. É preciso apenas olhos para ver e ouvidos para ouvir. E então ousar, querer, saber e calar."