O autor propõe a releitura do princípio, apresentando-o como expressão da solidariedade social, que se traduz no dever de respeito à confiança suscita pelo próprio comportamento. Na esteira deste entendimento, o princípio adquire largo espectro de incidência, para além, inclusive, das possibilidades oferecidas pelo dever de boa-fé objetiva. A obra já em sua segunda edição, foi a primeira a tratar do tema na literatura jurídica nacional. O livro mostra-se, ao mesmo tempo, atualíssimo e inovador, preocupado com a realidade contemporânea. O resultado não poderia ser mais bem sucedido, pelo estilo elegante e tecnicamente impecável, instigante pela magnitude da reconstrução proposta e pelo manancial de soluções oferecidas para os estudiosos e profissionais do direito.