Este livro foi feito em meio a um ciclo de mortes e ameaças que atingia trabalhadores em conflitos pelo uso e pela posse da terra, fugitivos de trabalho escravo em fazendas, lideranças camponesas e seus aliados no sul do Pará. Escrito em forma de diário, é o resultado de anotações feitas pelo autor - na época, final de 1988, pároco na cidade de Rio Maria -, que percebeu a importância de preservar a memória das vítimas dos crimes que ali eram cometidos e, ao mesmo tempo, a necessidade de provas para denunciar.