Conheci as inquietações do Elienai Junior desde sua adolescência. Notei que algumas camisas institucionais lhe apertavam. Convidado a não retornar ao seminário por perguntar demais, delineava sua trajetória de livre pensador. Escolheu escrever sobre Soren Kierkgaard na faculdade de filosofia, como prenúncio de que procuraria uma espiritualidade existencialista. No mestrado em Ciências da Religião, colocou um teólogo católico latino-americano, Juan Luis Segundo, para dialogar com um pragmatista estadunidense, Richar Rorty. Posso afirmar que Elienai Junior não se deixou domesticar pelo tédio de repetir a decoreba do dogmatismo, assim como não aceitou os cabrestos do conservadorismo. Tenho orgulho de ser seu amigo e companheiro de sonhos.