O monólogo SOLO conta a história de um coveiro, que sem conhecer suas raízes, tenta encontrar seu lugar na sociedade. Ele desenvolve uma peculiar devoção pela terra, acreditando ser seu único real afeto em vida. Quando percebe que o número de enterros vem diminuindo por ocorrência do aumento de cremações, o coveiro decide por aproveitar o espaço vazio cultivando mandioca. Em uma surpreendente mudança dos acontecimentos, o plantio da raiz transforma a personalidade do seu cultivador, revelando sua essência primal. Assim também acontece com as demais personagens interpretadas pelo único contador dessa história. Em uma reviravolta inesperada, as relações entre todas as personagens se cruzam em um desvelar de suas máscaras. Em cena, a exposição sincera das raízes humanas e de suas ligações com o mesmo SOLO.