A experiência do corpo nas psicoses mostra que aquilo que experimentamos como natural é tributário da operação do significante. Os trabalhos aqui reunidos dizem respeito a quadros clínicos onde nome, imagem e objeto aparecem disjuntos e os elementos constitutivos de nossas percepções e de nossa realidade decompostos. A questão da identificação e do reconhecimento, bem como a do próprio corpo, mostram-se comandadas por esse estranho objeto que Lacan chamou de a. Ao final, os textos originais de Cotard, Clérambault, Séglas, Capgras, Sérieux e outros.