Encontros com a natureza Corremos muito. O mundo sofre com a efemeridade. Textos longos podem cansar, é preciso concisão! Os haicais surgem como possíveis linhas de fuga nessa corrida, são encontros com a natureza. Parar brevemente, ler, ser pungido em um encanto muito maior do que a brevidade do haicai. Haicais podem tocar. São certeiros por vezes. Os haicais de Chris, lembram um sopro de alma (psique) , que sai do corpo morto em forma de borboleta (psique), como um sinal de vida, fluidez e amor. Ora, o que seria da alma sem o amor? O que seria o mundo sem a polinização das borboletas? Chris poliniza, faz brotar, diversifica o ambiente em que vivemos. Seus haicais tem cheiro, cores e movimento. "Não há borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses" (Rubem Alves). Edith Janete Schaefer é Psicóloga, Ensaísta e Mestranda em Educação.