Na segunda, seu Catunda cai de bunda. Na terça, seu Cereja tem dor de cabeça. Na quarta, ele topa com uma carta e uma lagarta. Na quinta, descobre uma nova pinta. Na sexta, vê seu chefe com cara de besta. E no sábado? Bem, no sábado seu Cereja adota Abado, uma criatura irresistível que põe sua vida de pernas para o ar. Sem papas na língua, Abado adora jogos de palavras e com eles ajuda seu Cereja a enfrentar D. Flor, a dona da pensão, ou a desmascarar o chefe Pena Branca e a inútil rotina de seu escritório. De peripécia em peripécia, o tímido Cereja aprende a levar as palavras a sério, a se divertir com elas e o que é mais importante a confiar na força de seu desejo.