O livro, que nasceu como celebração aos cinquenta anos de Stonewall, se transformou em uma ferramenta de teorização a respeito de perspectivas políticas sobre o Brasil enunciadas por aqueles que são profundamente afetados pelos sistemas de dominação que normativam subjetividades, corpos, pontos de vistas, experiências e vivências. Apresentamos nesta obra não uma saída monolítica ou uma perspectiva homogênea. Exercemos a heterogeneidade que caracteriza possibilidades de coalizão, múltiplos saberes de resistência e uma mobilização de produção de conhecimento centrada em vozes que historicamente foram silenciadas. Este livro fala sobre o que o Brasil é e sobre o que ele poderia ser. Anuncia transformações que se inscrevem em afetos não disciplinados, em sexualidades plurais, em reconhecimentos da subversão articulados por aqueles e aquelas que desafiam o que é lido como norma.