O que há de mais vazio e superficial nas recentíssimas teorias pedagógicas, aquele contínuo encher a boca de palavras vãs e imprecisas, aquela conversa sem sentido de autoeducação, de liberdade, de criação, aquele ingênuo otimismo naturalista, que faz do aluno e da criança um semideus , encontrava já em Santo Tomás o crítico mais categórico e radical que se poderia desejar. A pedagogia de Santo Tomás não foi estudada por nós com uma intenção arqueológica, diríamos, como para descobrir e exibir um monumento digno de um passado glorioso, mas para mostrar os numerosos e atualíssimos problemas que um pensamento eternamente jovem, próprio da juventude imortal da verdade, levanta quando é reconsiderado em relação às novas necessidades do espírito moderno.