Durante o período de uma pandemia, nos anos 2020 e 2021, o isolamento social foi decretado por leis e determinação daqueles que respeitam a ciência e que lhe deram a atenção devida, exigindo dos cidadãos e cidadãs do Planeta uma atitude que significasse respeito a si e ao outro. Respeito à vida. Os não negacionistas assim o fizeram, e foi possível, para uma boa parcela da humanidade, sobreviver a essa anunciada tragédia. Mas ante esse macrouniverso das informações e da dor, da fogueira imensa da civilização, também foi preciso pensar em si, atentar e preservar o eu sozinho no mundo da maneira menos fóbica possível. O resultado deste aprisionamento é o que você poderá encontrar nos escritos deste autor: as visões, sensações, medos e desejos de uma pessoa que, mesmo com o mundo em chamas, tem no seu universo particular a busca pela poesia que foi brotando em cada momento deste incivilizado período, na convivência com pessoas mais próximas e no ambiente do lar.