Minha história de amor começou com uma carta. Só que não foi do homem por quem eu, eventualmente, me apaixonaria. Foi de sua filha. Uma garotinha adorável chamada Birdie Maxwell, que escreveu para a revista na qual eu trabalhava. Uma vez por ano, meu chefe realizava os desejos de alguns leitores. Contudo, isso só começaria em alguns meses. Então, eu mesma realizei alguns dos desejos da garotinha. Era inofensivo ou, pelo menos, foi o que pensei. Até que, certo dia, deixei que as coisas fossem longe demais. Enquanto concedia anonimamente mais um dos desejos de Birdie, pude dar uma olhada em seu pai. Seu pai solo devastadoramente lindo. Eu deveria ter parado de bancar a fada-madrinha nesse momento. Deveria ter deixado isso de lado. Mas não pude evitar. Eu tinha uma conexão com essa garota. Uma conexão que me fez agir irracionalmente. Como, por exemplo, aparecer na porta de sua casa.