No Brasil, o processo de transição do período monárquico para o período republicano implicou em alterações na estrutura do governo, que estava sendo abalado por parte dos setores da elite. No final do século XIX, parte da elite estava descontente com o governo de D. Pedro II, que ainda utilizava o poder Moderador para governar. Dentre os descontentes, estavam os cafeicultores, que após a promulgações de leis abolicionistas, especialmente a Lei Áurea, que libertou todos os escravos sem pagar indenizações, passaram a criticar o governo imperial, e os militares do Exército, que saíram prestigiados da Guerra do Paraguai, e reivindicavam melhores salários e mais participação no governo. Vários militares do Exército também apoiavam o Positivismo, tanto na sua versão religiosa quanto nas suas aspirações filosófica, e acreditavam que era seguindo o lema de ordem e progresso que o Brasil poderia galgar melhores status sociais e econômicos. (...)