tenho escrito muitas crônicas sobre política e economia e, no desejo de voar em outras plagas e sair desse mundo rancoroso, frio e sovina que envolve os políticos dessa nação, resolvi escrever este livro onde o imaginário se debate com a realidade, deixando o leitor em dúvida sobre o que é real ou não. afinal tudo são ilusões, é como a vida nos faz, desejos, ambições, narcisismo, egocentrismo, e, todos os predicados que merecemos e os que desmerecemos. o que no fundo todos querem, desculpem-me os puros de coração e de princípios, se é que existem, é dinheiro, fama, beleza, conquistas amorosas, e o mais significante: poder, ter posição de mando, soberania financeira e seus efeitos colaterais. o maior prazer daquele ao qual dinheiro não é problema é fazer dele um “hobby” diário, consumi-lo e desfrutar de seus poderes sociais: melhores restaurantes, as mais interessantes companhias, relógios de grife no pulso e cordões de ouro maciço no pescoço e nos pulsos, melhores roupas, sapatos feitos sob medida e alguns ainda usam o cromo alemão, sem falar nos carros mais desejados dessa economia de consumo capitalista. sua única preocupação é ter mais dinheiro, e como diz o ditado popular: “dinheiro chama dinheiro” quem o tem certamente o terá mais amanhã do que o tem hoje – é como a multiplicação dos pães, peixes e do vinho por cristo, e como ele mesmo disse: “à cesar o que é de cesar” referindo-se à moeda com a imagem de cesar, o homem é meramente ocupante do planeta, porque aqui se evoluiu, conforme alguns cientistas, da vida marinha à vida batráquia até chegar à vida de um ser animal de sangue quente, carnívoro, mamífero e de acordo com padrões conhecidos, ser racional. apesar de ser classificado como ser racional, ele degrada o meio ambiente, devastando sua flora e fauna, polui suas águas, apesar de ser fisicamente 70% constituído dessa mesma água, e ainda polui o ar que respira. a somatória de todas essas agressões é o efeito estufa que tem provocado mudanças significa