Asseguram-me alguns colegas e amigos que tenho me tornado, como politólogo, num "tremendista" e num apocalíptico. Mas o que menos interessa é o autor. As considerações sim, devem ser expostas à dialética da crítica e do contraditório. Quem dera que a História as viesse a desdizer por completo. Quem dera que tudo não passasse de um pesadelo tremendista. Mas não consigo ir por aí. Reuni neste livro alguns escritos recentes publicados em obras que coordenei. Revi- os, editei-os, repensei-os e o resultado aí fica, a título de manifesto. A guerra, o caos e a subversão no século XXI já são (e serão mais) de proporções tão dantescas quanto aos efeitos.