A autora paulista contrapõe a realidade, muitas vezes acompanhada de uma carga negativa, com a possibilidade de transcendência através da arte e do sonho, simbolizados pela criação de uma máquina que decifra poemas. O resultado é uma narrativa ao mesmo tempo densa e onírica. A obra obteve o terceiro lugar da categoria Infantil no Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil, realizado em 2011.