O autor não pretende questionar a teleducação como forma preponderante de educação no futuro, mas questionar a ligação fácil e facilitada entre educar e ver televisão, aprender a mexer no computador, formar e informar. Enquanto a teleducação antevê horizontes promissores, a escola e seus professores correm o risco de tornar-se peças dispensáveis. A instrução eletrônica não é, de si, educativa ou formativa. É facilmente informativa, atraente e dinâmica, mas seu impacto educativo provém da ambiência humana implicada no processo formativo, e não dela mesma.