Trabalhando com conceitos aporéticos e polêmicos na obra de Jean-Jacques Rousseau, a autora atribui precisamente à consciência moral uma função dentro da comunidade política; não como fundamento das obrigações políticas, mas como uma instância que permite a sua manutenção. Assim, a consciência moral do indivíduo é o que permite que ele seja capaz de impor a si mesmo as leis e obrigações da vida política, é a consciência moral que confere a responsabilidade política ao indivíduo que integra uma nação particular.