Eduardo é homem, negro, nasceu pobre, lutou e se formou em direito. Mônica por sua vez é mulher, classe média alta, frequentou as melhores escolas, fala várias línguas e também cursou direito. Ambos nutrem um sonho comum, o de ingressar na magistratura, o que conseguem no mesmo concurso. Como irão interpretar a lei com experiências e inventários de vida tão distintos? Esse o principal questionamento que a presente obra pretende enfrentar, identificando para os (as) juízes (as) e demais leitores os principais marcadores sociais, como os de raça e gênero, próprios de uma hermenêutica igualitária, que tenha por objetivo aproximar o conceito da ética com o da própria justiça.