Argelina Figueiredo trata de uma questão crucial: a tensão entre democracia e mudanças sociais. Utiliza como exemplo o governo de João Goulart (1961-1964), quando um confronto entre forças favoráveis e contrárias às "reformas de base" pôs por terra as instituições democráticas do país. Propõe explicações pouco usuais para o golpe militar e discute as alternativas possíveis que poderiam ter ocorrido no lugar do resultado drástico a que se chegou com o golpe.