Este livro fala sobre o conceito de Diógenes. Segundo o autor pode-se dizer que todo século precisa da coragem para tolerar a figura de Diógenes, já que a presença de um cínico genuíno em meio a nós pode servir como um ajustador contra a confusão e a inércia. É por esse motivo que, em repetidas ocasiões, Diogenes é evocado. Ele pode tentar manter despertos e espertos para a pista correta. O retorno de Foucault a Diógenes manifesta a necessidade dos que têm fome de honestidade existencial a ponto de ressuscitarem o homem que insistia em chamar as coisas por seu nome correto e que praticou a arte de dizer tudo, a qual recebeu o nome de parrhesía.