Afinal, esta obra de João Maurício Adeodato instiga não porque aponta para reconstruções do direito (tópica jurídica, teoria da argumentação, mas porque desconstrói até mesmo as próprias construções retóricas, ao fazer da retórica um objetivo de si m esma, numa abdicação metafísica que faz do direito um objetivo de si mesmo. Não à moda kelseniana ou de Cossio, mas em termos de direitos que, ao significar a si mesmos, produzem o direito sem significado.