Esta obra apresenta uma prática sólida de implantação de penas alternativas à prisão. Estas penas são utilizadas no caso de pessoas que cometem delitos leves e que não oferecem perigo à sociedade, e assim, ao invés de ir para prisão, recebem uma penalidade que substitui a pena privativa de liberdade. Ao publicar o resultado deste trabalho, realizado em Maringá-Paraná, desde 1979, as organizadoras colaboram decisivamente para a instalação de propostas de políticas públicas para enfrentar a violência e resgatar a cidadania no Brasil. Trata-se, de fato, segundo as novas concepções, de garantir a proteção eficaz da comunidade graças à apreciação das condições em que o delito foi praticado, da situação pessoal do delinqüente, de suas possibilidades e probabilidades de recuperação e dos recursos morais e psicológicos com que se pode contar, com vistas a um verdadeiro tratamento de ressocialização. Rediscutindo assim a ilusão de que a pena de prisão pode ser reformativa mostra-se altamente perniciosa, pois...