A cidade e suas múltiplas camadas onde acontecem trocas econômicas e simbólicas. A cidade que escancara profundas desigualdades, tensões, atritos. A cidade como território de pertença inventivo e belo. A cidade e seu equilíbrio deslizante onde acontece o entrelaçamento do singular e do coletivo. Pensar a cidade é infinito. São muitos os caminhos possíveis e este livro propõe o cruzamento que dialoga com a psicanálise. Uma psicanálise que pensa e atua no campo social, nas situações críticas e, portanto, que está no território, escuta seus sujeitos e faz circular as palavras, significações e memórias. É a pulsação da cidade sendo escutada. Para transformar as cidades, temos que escutar seus habitantes, inventar novos imaginários, conceitos e práticas. Qual cidade desejamos para o nosso futuro? Quais pontes simbólicas queremos construir? Coletivas, tolerantes, criativas? [...]