Este livro compatibiliza as análises jurídicas e econômicas a respeito de mercados, organizações e negócios de cooperação, tendo como eixo a noção de atividade econômica, atividade essa que se aperfeiçoa na celebração de contratos, porque não resta dúvida de que a produção de bens e serviços para mercados resulta do emprego de meios patrimoniais e do trabalho, do fazer das pessoas de forma coordenada. Se o novo Código moderniza as relações entre particulares, abandona o individualismo que caracteriza o ordenamento de 1916 para abraçar a solidariedade entre pessoas, é de esperar favorecerá modelos tendentes à harmonização das relações negociais que atendam aos interesses dos agentes econômicos e facilitem processos de engenharia negocial. Se assim for, ter-se-á avançado não só no campo social, mas também no econômico, o que, em última instância beneficiará a todos.