Primeiras páginas costumavam e ainda costumam para aqueles que mantêm o hábito de lê-la ser a principal porta de entrada para os jornais impressos. Nenhum estudo sobre o conteúdo dos jornais será completo sem uma análise de suas primeiras páginas, escreveu Orland Armstrong, em 1926, em pesquisa pioneira sobre os impressos norte-americanos. O modelo de nortear o leitor por meio de manchetes e chamadas foi transposto para as home pages nos primórdios da internet, mas agora sucumbe diante de novos hábitos de consumo de notícias, por meio de links compartilhados nas redes sociais e resultados encontrados nos mecanismos de busca. No mundo, apenas 30% dos leitores vão até as primeiras páginas on-line para se informarem. O título do livro revela uma maneira singular de abordagem da trajetória de primeiras páginas. De sua invenção, no papel, até as home pages, assistimos a um movimento que vai do grito dos jornaleiros ao silêncio no jornalismo em rede. Os leitores vão cada vez menos às(...)